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Perspectivas positivas para a indústria de carne bovina dos Estados Unidos

A indústria de carne bovina dos EUA entra na década de 2017 a 2027, passando por um período muito volátil em termos de preços e produção. Os preços do gado bovino e da carne atingiram níveis recordes em 2014-15, depois de atingir os menores preços em 50 anos nos estoques, juntamente com níveis de abate diminuídos. No entanto, as perspectivas para a indústria de carne bovina dos EUA indicam que a produção deverá continuar se expandindo, o que provavelmente criará uma concorrência mais forte em alguns dos principais mercados da Austrália – especialmente na Ásia.

De acordo com o GIRA, o rebanho bovino dos Estados Unidos continuará a se recuperar nos próximos anos antes de começar a contrair com menor número de gado esperado para 2022, até que ele se expanda novamente para chegar a 106 milhões de cabeças em 2027. A produção de carne norte-americana seguirá o ciclo do gado bovino, atingindo 12,2 milhões de toneladas até 2027.

A produção prevista para 2027 representa um aumento de 7% em relação à produção de 2016 (11,4 milhões de toneladas de toneladas). Esse aumento será principalmente impulsionado pelo crescimento esperado do gado abatido, já que os pesos médios das carcaças deverão permanecer relativamente estáveis.

O custo da produção pecuária nos EUA provavelmente aumentará (embora modestamente) na próxima década com os custos trabalhistas, veterinários, energéticos, materiais e de transporte, todos devendo aumentar levemente, mas menos do que outras regiões-chave de produção de carne bovina. Enquanto isso, a indústria de carne bovina dos Estados Unidos continuará altamente dependente (e exposta a) da volatilidade e da flutuação no custo dos alimentos animais – o principal componente do custo de produção para os produtores dos EUA.

Prevê-se que o consumo total de carne bovina dos Estados Unidos tenha um crescimento consistente na próxima década, impulsionado pela estabilidade da produção e pela melhoria da demanda doméstica. As importações de carne também devem crescer com a Austrália, o Canadá e a Nova Zelândia permanecendo como os principais fornecedores, uma vez que não se espera que as importações da América do Sul tenham um aumento notável devido a cotas, uma adoção mais lenta pelos importadores e a concorrência de fornecedores existentes.

Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.